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Confiança e protagonismo: importância da autonomia nas relações de trabalho

Cultura Organizacional

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Confiança E Protagonismo

Um bom líder, além de estar atento às necessidades do mercado e manter-se atualizado, deve inspirar confiança aos colaboradores e garantir que as relações de trabalho sejam saudáveis em uma via de mão dupla. O que compreende dar autonomia aos liderados, garantindo que todos tenham capacidade para tomar iniciativas e serem responsáveis pelos acertos e erros. 

Diariamente somos surpreendidos por novas tecnologias e automações em nosso trabalho. Diante de um cenário de incertezas, cada empresa busca compreender qual é  a melhor forma de atuação. Algumas já adotaram um modelo híbrido, outras pensam em  nunca mais voltar ao trabalho presencial.

Independente do que seja decidido por cada empresa, uma coisa é certa: é preciso entender o que fará com que a equipe, líder e liderados, se conectem. Garantindo engajamento, produtividade aliados à saúde do time e promovendo empatia organizacional.

Como garantir autonomia nas relações de trabalho? 

Microgerenciamento e autonomia são palavras que caminham em sentidos completamente opostos, ainda mais no universo corporativo. Pelo contrário, a microgestão é colocada de lado para dar espaço a um modelo de liderança que inspira a criatividade e motiva a inovação

De maneira bem aplicada e através de métodos específicos — tais como as metodologias ágeis, por exemplo — garantem que, mesmo em momentos de exceção, a cultura organizacional inovadora e independência dos liderados sejam fortalecidas.

Importante ressaltar que a autonomia e a confiança são aspectos que precisam ser desenvolvidos com o tempo e apenas o bom exemplo vindo dos líderes não é o suficiente. É necessário garantir que os liderados sintam-se preparados para assumir responsabilidades. E, no sentido contrário, que os líderes confiem nos liderados. 

Para tanto, o aprendizado contínuo precisa ser estimulado em sua empresa. Uma pesquisa realizada pelo Linkedin aponta que o principal motivo pelo qual os funcionários se desestimulam com seus trabalhos é pela falta de tempo e espaço para aprender e se desenvolver. 

De acordo com a pesquisa, funcionários que tiram tempo no trabalho para aprender ficam 47% menos estressados, 39% sentem-se mais produtivos e bem-sucedidos, 23% aceitam e sentem-se prontos para abraçar mais responsabilidades e 21% responderam sentirem-se mais confiantes e felizes. 

Mantenha a comunicação fluida

Apesar do futuro do trabalho ser tecnológico, na era digital são as habilidades humanas o grande diferencial de organizações inovadoras. A boa comunicação é uma delas. E quando falamos de comunicação aqui, estamos ressaltando não apenas a capacidade de falar de maneira coesa e clara, mas também de escutar ativamente. 

Uma comunicação fluida possui alguns pilares, dentre eles: clareza, empatia, verdade e transparência. De um lado, gestores que saibam como se posicionar de outro, colaboradores que sintam-se motivados para expor seus objetivos, pontos e incomodações.

Os métodos ágeis facilitam nesse aspecto também. Métodos como o Scrum e OKRs ajudam a garantir que todos estejam na mesma página e que todos saibam quais são suas responsabilidades. Além de manter espaços de fala e escuta, feedbacks e alinhamentos entre todos os times.  

Outro ponto de atenção na comunicação diz respeito à vulnerabilidade. Esses últimos tempos têm demonstrado a necessidade de compreensão do que acontece na vida das pessoas “fora do trabalho”. Se um colaborador não está em um momento da vida pessoal fácil, isso certamente se refletirá no trabalho. 

Uma empresa que se preocupa em inovar, crescer e formar bons líderes, compreende que essas situações são factíveis, normalizando, assim, a vulnerabilidade. Esse movimento ajuda a garantir a confiança entre líderes, liderados e times, pelo simples fato de mostrar-se humano e compreensível. 

O grande valor das competências humanas 

Em meio a tantas transformações tecnológicas e inovações, a parte que mais se destaca em um bom líder e mantém a saúde do negócio são as competências humanas. 

A hiperconexão e os modelos híbridos de trabalho exigem cada vez mais transparência e honestidade nas relações de trabalho. Junto a isso, destaca-se alguns pontos que precisam ser comentados:

  • Inteligência emocional
  • empatia
  • espírito de liderança
  • capacidade de experimentação
  • comunidade
  • colaboração
  • criatividade
  • mindfulness
  • criatividade 

Estar atento às novas tendências é o que assegura o sucesso de uma organização. Assim, a jornada de transformação torna-se parte da cultura organizacional e, consequentemente, permeia as relações de trabalho.

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