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Pós-normal: 5 tendências para o mercado de trabalho pós-Covid-19

Futuro do Trabalho

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Woman working at home. Businesswoman on quarantine. Lady shoots a blog.

A crise do coronavírus e suas consequências ainda parecem longe do fim (para posicionar quem ler este texto – junho de 2020). Mas em muitos lugares, a propagação da doença parece minimamente controlada e as empresas já começam a se organizam para uma retomada. Por isso, o “pós-normal” começa a se consolidar como o “novo normal” e algumas práticas que foram adotadas durante a quarentena devem se tornar regra daqui para frente. 

Afinal, a pandemia deve deixar marcas por alguns anos. O Fundo Monetário Internacional já chama esse período de “o Grande Confinamento” e faz paralelos com a crise de 1929, que marcou a economia mundial por décadas. 

Isso significa que ela vai impactar a forma como trabalhamos, consumimos e nos relacionamos nos próximos anos. Claro que muita gente tem apostado em uma verdadeira revolução e não temos como saber o que vai acontecer. Mas, meses depois da chegada da doença no Brasil, começamos a ter um panorama mais concreto. E alguns movimentos que já vinham acontecendo no país e no mundo passaram a se acelerar. A seguir, você confere quais são!

5 tendências para o pós-normal

1 – Novas formas de trabalho

Com o coronavírus, o pós-normal inclui, obrigatoriamente, o trabalho remoto. Se no começo da pandemia muitas empresas não viam a hora de retornar para o escritório (e algumas foram até reticentes em liberar seus funcionários), o home office começa a se consolidar como um modelo que deve durar por bastante tempo. Seja por segurança, economia ou comodidade.

O Twitter foi uma das primeiras empresas  a fazer esse anúncio. Em um e-mail interno enviado no começo de maio, o CEO da rede social, Jack Dorsey, explicou que seus colaboradores poderão trabalhar de casa para sempre, se quiserem. 

Outras empresas ainda não foram tão radicais, mas já decretaram que o isolamento dos funcionários segue até o fim do ano. Um exemplo é a brasileira XP Investimentos, que também estuda adotar o modelo permanentemente. 

Além disso, experiências de carga horária reduzida, mudanças nas funções, entre outras transformações também estão acontecendo e podem impactar a forma como nos relacionamos como trabalho no futuro

2 – Presença das mídias digitais

As mídias digitais já fazem parte do cotidiano da população mundial e o pós-normal está consolidando um crescimento ainda maior dessas tecnologias no nosso cotidiano. No mercado de trabalho, os aplicativos de mensagem, servidores de e-mail e plataformas para reuniões online assumiram uma importância ainda maior. 

Mas, isso significa que a adaptação para as mídias digitais vai além de uma boa conexão com a internet. É preciso adaptar materiais, cartões de visita e investir em novos modelos de apresentação para engajar os participantes em reuniões, por exemplo. 

Da mesma forma, a segurança digital também assumiu um papel fundamental, já que muitas empresas estão sofrendo com a infraestrutura precária – e vulnerável – que muitos funcionários possuem em casa. Isso coloca informações sensíveis das empresas  em risco e impõe também novas práticas de compartilhamento de dados.

3 – Aceleração das automações

A busca por tecnologia que possa automatizar a produção e diminuir o risco de contágio no trabalho também se tornou uma realidade na indústria brasileira. Esse é mais um movimento que já vinha acontecendo no país, mas de forma lenta. 

Segundo o pesquisador Daniel Duque, do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil estava na “lanterna” da automação em comparação com outros países do mundo. Porém, a crise do coronavírus deve acelerar esse processo. 

Para os funcionários, as consequências envolvem adaptação. No mundo todo, a estimativa é que robôs substituam 800 milhões de pontos de trabalho até 2030 e os colaboradores  terão que migrar para outras funções ou desenvolver habilidades mais estratégicas e criativas, as chamadas soft skills

4 – Aumento de cursos online

Os cursos on-line e a educação EAD ou online – chamado agora de ensino online (EOL) também faz parte do pós-normal. Afinal, essa modalidade de ensino já vinha se estabelecimento no país, principalmente , na educação superior. Mas agora, se expandiu para todos os níveis e tende a ser mais naturalizada pela população, atingindo fortemente o desenvolvimento de pessoas nas empresas ou os treinamentos empresariais. Consultores e facilitadores de treinamento presenciais têm corrido para se adaptar ao novo modelo de repasse do conhecimento. 

Além disso, os altos índices de desemprego causados pela crise devem gerar uma grande demanda de profissionais precisando de requalificação, o que também vai causar mais procura pelos cursos EAD ou EOL. 

5 – Novos modelos de negócio

Por fim, ficou quase impossível falar em pós-normal sem citar os modelos de negócio que surgiram durante a pandemia e tem tudo para se estabelecer como uma alternativa cotidiana. 

Pequenas e médias empresas, principalmente no setor de serviços, tiveram que encontrar maneiras alternativas de continuar existindo. Seja com e-commerce, delivery, atendimento domiciliar ou prestação de serviço à distância, esses negócios precisaram se reinventar. Na maioria das vezes, adotando  a tecnologia como uma aliada. 

Ou seja, a principal tendência para o mercado no pós normal será a adoção da tecnologia, mesmo nos ambientes em que ela era deixada de lado ou adiada. 

Já para os funcionários, o trabalho remoto, a colaboração digital e uma maior qualificação devem ser exigências comuns daqui para frente. Por isso, apostar na educação é a forma mais segura de se preparar para os desafios que ainda estão por vir.

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