O que é MVP e como implementar com ajuda do Design Thinking?

Design Thinking

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MVP

Desenvolver novos produtos ou serviços é sempre um desafio, mas em um mercado tão dinâmico, tornou-se uma tarefa imprescindível. Então como inovar sem desperdiçar recursos ou deixar para trás aquilo que já funciona na empresa? Uma das opções é implementar o MVP, sigla em inglês para Produto Mínimo Viável. 

Com o MVP, é possível manter a ambidestria organizacional, medindo adequadamente os esforços aplicados nas inovações e naquilo que já está consolidado dentro da organização. 

Neste artigo, exploraremos o que é MVP, suas vantagens e como diferentes modelos de negócios podem aplicar essa ferramenta. Além disso, esclarecemos a diferença entre MVP e protótipo e mostraremos como aplicar o Design Thinking para desenvolver seu produto de forma eficaz. Boa leitura!

O que é MVP?

Para começar, é essencial entender o que é MVP. MVP é a sigla para Produto Mínimo Viável, uma estratégia que busca desenvolver um produto ou serviço com o mínimo de recursos necessários para lançá-lo no mercado. Em outras palavras, o MVP é uma versão simplificada do produto final, projetada para testar a viabilidade do negócio e obter feedback dos usuários.

O principal objetivo do MVP é validar a demanda, aprender com os usuários e aprimorar gradualmente o produto com base nas descobertas obtidas durante o processo. Isso significa que, em vez de gastar meses ou anos desenvolvendo um produto completo, as empresas lançam uma versão inicial que pode ser aprimorada e expandida à medida que recebem mais informações sobre o que os clientes desejam.

Vantagens do MVP

Agora que compreendemos o que é MVP, vamos explorar suas vantagens e por que é uma estratégia tão valiosa para as organizações inovadoras?

1. Economia de recursos

Um dos principais benefícios do MVP é a economia de recursos. Desenvolver um produto completo desde o início é caro e demorado. Com um MVP, você investe apenas o mínimo necessário para criar uma versão funcional do produto. Isso permite que as empresas testem suas ideias sem comprometer grandes valores. 

2. Validação de ideias

O MVP é uma ferramenta eficaz para validar suas ideias de negócio. Ao lançar uma versão simplificada do produto no mercado, você pode rapidamente determinar se existe demanda pelos recursos que está oferecendo. Isso ajuda a evitar investimentos desnecessários em ideias que podem não ter aceitação no mercado.

3. Aprendizado rápido

O processo de criação e lançamento de um MVP envolve a interação direta com os usuários. Isso proporciona uma oportunidade valiosa de aprender com as experiências dos clientes. As empresas podem coletar feedback, identificar problemas e fazer melhorias contínuas com base no que descobrem.

4. Entrada rápida no mercado

Com um MVP, as empresas podem entrar rapidamente no mercado. Isso é particularmente importante em setores altamente competitivos, onde a agilidade pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

5. Foco no essencial

O MVP força as empresas a se concentrarem no essencial. Ao eliminar recursos secundários e focar apenas no núcleo do produto, é possível criar uma experiência mais enxuta e direcionada para o usuário.

Aplicando o MVP em diferentes modelos de negócios

Agora que entendemos as vantagens do MVP, é importante destacar que essa abordagem não é exclusiva de startups. Empresas de diferentes modelos de negócios podem se beneficiar do uso do MVP.

Empresas estabelecidas

Mesmo empresas estabelecidas podem utilizar o MVP para inovar e expandir seus negócios. Elas podem criar novos produtos ou serviços em uma estrutura de MVP, testando a aceitação do mercado antes de realizar investimentos significativos.

Setor de serviços

No setor de serviços, como consultoria ou agências, o MVP pode ser aplicado desenvolvendo ofertas iniciais simplificadas para testar a demanda dos clientes. Por exemplo, uma agência de marketing digital pode começar oferecendo um serviço específico em vez de uma gama completa de serviços.

Indústria

Mesmo na indústria, na qual a produção física é essencial, é possível aplicar o conceito de MVP. Empresas podem desenvolver protótipos simplificados de novos produtos para testar sua funcionalidade e aceitação no mercado antes de investir em ferramentas e processos de produção em larga escala.

Setor financeiro

Bancos e instituições financeiras também podem usar o MVP para lançar novos produtos financeiros, como aplicativos de banco digital ou serviços de gestão de investimentos. Isso permite que eles testem a demanda dos clientes e identifiquem oportunidades de melhoria antes de um lançamento completo.

MVP e Protótipo: qual é a diferença?

É importante não confundir um MVP com um protótipo. Embora ambos sejam ferramentas valiosas no desenvolvimento de produtos, cada uma tem propósitos e abordagens diferentes.

Um protótipo é uma representação visual ou funcional de um produto, ou parte dele. Geralmente, os protótipos são criados para fins de design e teste, permitindo que os designers e engenheiros avaliem a aparência e a funcionalidade de um produto. No entanto, os protótipos não são projetados para serem lançados no mercado, mas podem coletar feedback dos usuários finais.

Aplicando o Design Thinking ao desenvolvimento do MVP

O Design Thinking é uma abordagem que coloca o usuário no centro do processo de desenvolvimento de produtos. Ao aplicar o Design Thinking ao desenvolvimento de um MVP, você pode criar produtos que atendam às necessidades reais dos clientes.

1. Empatia

O primeiro estágio do Design Thinking envolve empatia. Isso significa entender profundamente os usuários, suas necessidades, desejos e frustrações. Antes de criar um MVP, é essencial realizar pesquisas, entrevistas e observações para conhecer os clientes em potencial. 

2. Definição

Neste estágio, você define o problema que deseja resolver com o MVP. Isso envolve a criação de uma declaração de problema clara e a definição de metas específicas que o MVP deve alcançar. Nessa etapa, contar com personas bem definidas pode ajudar muito. 

3. Prototipagem

Com as ideias em mãos, é hora de criar protótipos de baixa fidelidade do MVP. Isso pode ser feito de forma rápida e econômica, usando ferramentas simples, como papel e lápis. O objetivo é criar uma representação tangível do produto para teste.

4. Teste e feedback

O último estágio envolve o teste dos protótipos com os usuários reais. Coletar feedback é crucial nesta fase. Com base na experimentação, ajuste e aprimore o MVP antes de lançá-lo no mercado.

Em nosso webinar sobre O Papel do Design na Inovação, nós falamos um pouco mais sobre a importância da inovação centrada no usuário. Assista e saiba mais!

Em resumo, o MVP é uma abordagem eficaz para o desenvolvimento de produtos que busca testar o modelo de negócios e a demanda do mercado. Esse modelo pode ser aplicado a empresas de diferentes tamanhos e segmentos, sendo muito útil para economizar recursos e criar produtos e serviços inovadores. 

Portanto, considere a implementar o MVP para promover o crescimento e a inovação no seu negócio. E se você gostou deste conteúdo, que tal levar mais metodologias criativas para a sua empresa? Conheça nosso workshop sobre Design Thinking e veja como essa abordagem pode ajudar sua organização a crescer!

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