Cultura da inovação: como se preparar para a disrupção digital

Cultura Organizacional

Compartilhe nas redes

cultura da inovacao

Cada vez mais os termos disrupção digital e cultura de inovação se tornam um denominador comum em empresas de sucesso. Na prática, os dois estão absolutamente conectados, sendo um a base para o outro. O futuro, um que não está tão longe assim, tem se mostrado promissor para quem vem adotando modelos que prezam por ambos. Mas o que eles significam dentro da realidade dos negócios? Primeiro, é preciso entender como a disrupção digital está provocando inúmeras mudanças em formatos já consolidados no mercado.

A disrupção digital traduz um conceito que está bem distante do abstrato ou de buzzwords utilizadas pelo mercado. É uma realidade nas organizações. Em pesquisa da Forbes Insights/Treasure Data, mais de um terço dos executivos entrevistados afirmaram que estão sendo impactados estrategicamente e de forma direta pelo surgimento de uma concorrência de players digitais e experientes. Além disso, 51% descreveram um alto nível de risco em participação de mercado e receita para seu negócio para os próximos cincos anos, um cenário motivado pela disrupção orientada pela tecnologia, em grande parte startups ou demais inovações.

Por sua vez, a ideia da maioria dos executivos é, justamente, estar do lado da disrupção digital e não atrás das outras empresas. Para isso, existem maneiras de se preparar, como ao investir em uma cultura de inovação. Dentro disso, a mesma reportagem da Forbes, traz uma série de dicas para quem está no processo de transição e quer sair do lugar comum. Uma bastante importante é:

  • o poder da informação para transformar. Com os dados dos clientes, atualmente, se consegue demonstrar claramente correlações entre comportamento do consumidor e fidelização. Um exemplo é a Fitbit, provedora de aplicativos de acompanhamento de condicionamento físico. No caso, a empresa lançou uma campanha com histórias de usuários, enfatizando o viés de que os dispositivos trazem um valor muito maior do que serem contadores de passos. Uma ação iniciada pela análise do grau de fidelidade das pessoas e os aspectos que mais engajam.

As informações são essenciais para que a disrupção digital saia do imaginário e faça parte de uma empresa. Utilizar os dados para propor um novo olhar de mercado é uma das práticas comuns em uma cultura da inovação. Entenda mais sobre isso.

A relação entre cultura da inovação e disrupção

A disrupção digital está ancorada na cultura da inovação. Anil Cheriyan, sócio-gerente da Phase IV Ventures, empresa de consultoria, relata que há 3 chaves-mestras para a inovação: colaboração, arquitetura e cultura. Ou seja, um contexto em que as pessoas certas estarão reunidas colaborando e trocando dados e informações, uma arquitetura guarda-chuva e uma cultura de abertura, aprendizado e rejeição do status quo. Sobre cada uma delas:

  1. Colaboração: somente acontece uma cultura da inovação quando diferentes partes da organização estão trocando conhecimento e envolvidos na identificação de ideias de maneira ágil.
  2. Arquitetura: a empresa deve articular com clareza qual será o plano para a arquitetura de negócios e tecnologia. Deve ser algo aberto e que irá permitir uma flexibilidade dos negócios para integrar parceiros internos e externos no ecossistema digital.
  3. Cultura: uma cultura da inovação relaciona-se com a liderança, mindset de crescimento e o desejo de mudar. As pessoas devem estar insatisfeitas com o status quo. Cultura é sobre aprender.

Como criar um ambiente inovador

Se a cultura da inovação é imprescindível para a disrupção digital, como criar um ambiente propício? No artigo “4 dicas para criar um ambiente inovador”, há aprendizados que podem ser absorvidos neste sentido, principalmente ao propor a análise do quanto sua organização tem despendido investimento e atenção para esse aspecto. As 4 dicas consistem em:

  1. Diversidade: nada de individualidade ou a solidão de uma mente genial. A troca de dados e conhecimento aparece novamente para criar ideias diferentes.
  2. Mais do que trabalho: é comum que inovações nasçam fora da rotina corporativa. Por isso, é recomendado estimular momentos de descontração e oferecer ambientes desconectados das funções operacionais.
  3. Nada de muros: as barreiras impedem a cultura da inovação. O tráfego de pessoas e ideias deve ser livre e sem burocracia.
  4. Home office: equipes remotas são o presente e o futuro. Então, desenvolver metodologias de gerenciamento que permitam a integração e o diálogo entre colaboradores é fundamental para a inovação.

Sua empresa está preparada para a disrupção digital? Como está a sua cultura da inovação? Deixe suas dúvidas e sugestões!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Palestras
Além da IA: o valor que ela não codifica
Em tempos de IA, empatia, ética e intuição seguem como códigos que só o humano decifrar.
CONTRATAR
Liderança ágil e adaptativa
Conceito que surge em resposta à complexidade das mudanças no ambiente de negócios atual.
CONTRATAR
Pessoas, protagonismo e inovação
Pessoas no centro: como o protagonismo impulsiona a inovação em tempos de mudança contínua.
CONTRATAR
Gestão do Tempo e produtividade
Mais foco, menos urgência: como a gestão do tempo pode aumentar sua produtividade e bem-estar diário.
CONTRATAR
Cultura organizacional, pessoas e processos
Cultura forte une pessoas e processos para transformar estratégias em resultados consistentes e duradouros.
CONTRATAR
Accountability no ambiente profissional
Assumir responsabilidades fortalece equipes, entrega resultados e inspira confiança.
CONTRATAR
Confiança e engajamento
Em um mundo em mudança, confiança com transparência e coerência fortalece os times.
CONTRATAR
Inovação é feita de gente
Ideias nascem quando pessoas se conectam, colaboram e colocam propósito em ação.
CONTRATAR
Virando a própria mesa a qualquer momento
Um convite à coragem de romper padrões, redesenhar escolhas e assumir o protagonismo da própria história.
CONTRATAR

Assine nossa newsletter e receba nosso conteúdo

PARCERIAS

Conheça a EMY – plataforma que une dados, pessoas e inovação com propósito

Conheça meus livros

Artigos relacionados

Liderança

Tecendo o futuro com conexões relevantes e presentes

Como líderes e conselhos estratégicos podem construir relevância, adaptabilidade e futuro em tempos de incerteza global
Liderança

Além do planejamento tradicional: O futuro é emergente

Design emergente no planejamento estratégico: uma nova abordagem para liderar em tempos de incerteza e complexidade.
Inovação

Conexões que transformam: o poder das parcerias estratégicas

Conheça as alianças que fortalecem meu trabalho e mostram, na prática, como conexões certas geram impacto real nos negócios.

Fique por dentro!

Assine nossa newsletter e receba nosso conteúdo.

Ao preencher o campo acima você concorda com nossa Política de Privacidade.

Quer levar ao seu público conversas com profundidade, provocação e visão de futuro?

Sou Maria Augusta Orofino, especialista em liderança e cultura organizacional. Nos podcasts, compartilho tendências, reflexões e insights com linguagem acessível e estratégica. Vamos juntos enriquecer seu conteúdo e engajar sua audiência?
Me chama para o seu podcast!