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A síndrome de Burnout nas organizações atuais

Futuro do Trabalho

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Burnout

A síndrome de burnout tem sido um desafio nas organizações atuais devido ao impacto no comportamento dos colaboradores, bem como na qualidade de vida dos profissionais. Isso porque, entre os sintomas da doença provocada pelo esgotamento profissional estão: cansaço físico e mental, estresse e irritabilidade. 

Esse conjunto de sintomas, tornaram-se ainda mais evidentes em um cenário pandêmico. Como consequência disso, o desempenho das organizações é afetado, impactando negativamente tanto na performance, quanto na lucratividade do negócio.

Segundo pesquisa divulgada pela International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de trabalhadores com burnout. Devido ao aumento no número de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a síndrome de burnout como uma doença ocupacional em 2022. Com isso, a mudança na classificação relaciona a doença ao ambiente de trabalho e problemas de gestão, responsabilizando direta e indiretamente as empresas com relação à saúde integral dos funcionários. 

A síndrome é caracterizada por sintomas específicos que desencadeiam a condição, entre eles:

  1. Sensação de exaustão ou falta de energia. 
  2. Sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho. 
  3. Sensação de ineficácia e falta de realização.

Diante dos desafios impostos pela síndrome de burnout, as empresas precisam ficar atentas a esse risco de forma a preveni-lo. Para isso, é necessário que gestores desenvolvam características da liderança do futuro para lidar com essa condição tão comum nas organizações atuais, como por exemplo: a empatia, equilíbrio entre o ser e o dever e domínio de técnicas de resolução de conflitos. 

Entenda o que é a síndrome de burnout e a importância de prevenir a doença no ambiente corporativo.

O que é a síndrome de burnout?

O burnout é um transtorno psíquico originado pelo cansaço extremo, descrito como uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi administrado com sucesso. 

Problemas cada vez mais complexos, alto volume de demanda, bem como fatores como assédio moral, metas fora da realidade ou cobranças agressivas são alguns dos principais causadores da síndrome. 

Conheça os principais sintomas da síndrome de burnout:

  • Alterações no humor;
  • Complicações gastrointestinais;
  • Confinamento;
  • Dificuldades de concentração;
  • Dores de cabeça;
  • Dores musculares
  • Falta ou excesso de apetite;
  • Insegurança;
  • Insônia;
  • Negatividade;
  • Problemas de pressão alta;
  • Sentimentos de derrota

Em muitos casos, o problema causado pelo excesso de trabalho está associado a uma cultura organizacional nociva. Portanto, é essencial oferecer um ambiente de trabalho saudável e acolhedor em que a satisfação do colaborador seja prioridade

Organizações que adotam uma cultura humanizada oferecem um ambiente corporativo seguro, tratando com respeito e empatia os profissionais, principalmente aqueles que apresentem um quadro de burnout, bem como iniciativas para adaptar os processos internos a fim de acolher as necessidades dos colaboradores, atuando de forma preventiva para evitar casos de burnout. 

O livro Liderança para a inovação — como aprender, adaptar e conduzir a transformação cultural nas organizações pode ser considerado uma leitura importante para impulsionar a virada de chave mental nas lideranças das organizações atuais. 

Importância de prevenir a síndrome de burnout na sua organização

Até então, o esgotamento profissional, estresse e a ansiedade preocupavam a gestão de pessoas devido ao impacto no engajamento, produtividade e alta rotatividade. A partir de agora, a síndrome de burnout ganha mais um fator de risco jurídico e financeiro para as organizações atuais. 

Com isso, as empresas devem se posicionar de forma proativa com relação às questões de saúde integral para mitigar os riscos que a doença provoca. Organizações preocupadas em prevenir a doença entre seus colaboradores, estão atentas à saúde mental dos profissionais e colocam essa pauta na agenda dentro do pilar social dos critérios ESG

Dessa forma, passam a adotar práticas de bem-estar efetivas para implementar a mudança de hábitos tóxicos, visando garantir a saúde de seus trabalhadores, ao invés de ações desestruturadas com pouca ou nenhuma efetividade. 

Para criar ambientes corporativos mais saudáveis, um fator essencial é nutrir a segurança psicológica, indo além de investir apenas em ginástica laboral, espaço de descompressão ou uma roda de conversa ocasional sobre saúde mental. É necessário desenvolver alternativas estratégicas para deixar o colaborador satisfeito, com qualidade de vida e feliz. 

Qualidade de vida no trabalho é garantir que a equipe tenha equipamentos e ferramentas necessárias para desenvolver as atividades da melhor forma possível, é assegurar que os colaboradores não levem trabalho para casa e não façam horas extras com frequência. É também investir em capacitação e treinamento para que o time se desenvolva, oferecendo feedbacks contínuos, fomentando a troca de conhecimento e garantindo benefícios que promovam a saúde do trabalhador.

Por conta da importância de prevenir a síndrome de burnout nas organizações atuais, realizei um webinar juntamente com a Fernanda Bornhausen — Psicóloga especialista em Neurociência, idealizadora da Healthtech SEDO Farmácia da Mente e do Social Good Brasil, para conversar sobre esse tema que tanto tem preocupado pessoas e organizações. Assista.

Uma resposta

  1. Muito importante este assunto e realmente impacta as pessoas e organizações. Os bons líderes devem entender o que está ocorrendo e apoiar as pessoas, juntamente com as empresas. Para começar estas orientações e discussões com a Maria Augusta são essenciais.

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